"Nem da alma nem do coração. Os personagens de Ana Paula Maia sofrem do fígado.”
O Estado de São Paulo

“É preciso entender muito de ficção, de realidade e de representação da realidade para poder escrever assim.”
O Globo

“Ana Paula encontra, em meio às manobras mais repulsivas, o tom mítico de uma maldição bíblica, disfarçada nos popismo de superfície.”
Rolling Stone Brasil

"Suas palavras surgem como elementos secos, pedaços de osso que vão montando o esqueleto de um monstro bastante familiar, que nada mais é do que a realidade da qual a gente se acostumou a desviar o rosto.”
UOL

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2.10.13

Alemanha 2013

Minha viagem a Alemanha teve por razão exclusiva o lançamento da edição alemã de A guerra dos bastardos, ou melhor, Krieg der bastarde.

O livro está na lista Welt Emp´a´nger, de melhores livros da temporada e foi selecionado por Thomas Wörtche, especialista em literatura policial na Alemanha.


Foram duas semanas, sete cidades e dez leituras. Bem corrido, mas muito gratificante. A minha editora alemã é a A1 Verlag, uma editora muito eficiente e dedicada aos autores. O que é difícil quando se trata de um trabalho feito num país distante e a barreira da língua nos limita ainda mais.

O primeiro evento foi no Festival de Berlim. Um festival muito bacana, bem organizado e com pessoas muito agradáveis. É um festival que promove, na medida do possível, a aproximação do público e dos escritores. Na foto abaixo, uma das melhores noites em Berlim. Apesar de rápido esse bate-papo, foi muito produtivo.
 Michael Kleger, Ana Paula Maia, Wanda Jakob

Infelizmente não tenho nenhum registro do encontro do dia seguinte, muito especial, com a Michi Strausfeld, organizadora da antologia da revista Die Horen, e com o J.P. Cuenca. Foi um papo agradável, leve e muito interessante.

Depois foi a vez de Mainz, uma cidade que fica a meia hora de Frankfurt. Gostei muito de lá. Apesar da chuva, o público não se intimidou. Foi um papo muito bom, uma das leituras mais agradáveis.


Em Frankfurt, a comitiva de seis escritores, participaram do Romanfabrik. Um bate-papo rápido em duplas, uma amostragem da diversidade literária no Brasil.

Michael Kleger, Reinaldo Morais, Ana Paula Maia

Depois disso, segui viagem para a pequena cidade de Hoffgeismar. Foi muito interessante conhecer uma cidade alemã sem turistas e acolhedora. O estranho foi ver um sábado a noite completamente deserto. Era possível emitir ecos pelas ruas. Juro, que dá vontade de escrever uma estória naquele lugar. Tem um cenário raro nos dias atuais. 

De lá, segui para Bochum (eu acho... já me perdi na ordem), bem lá foi ótimo. A leitura foi bacana e o passeio na mina de carvão foi demais. Por fim, o jantar, pedi um filé. Veio um bife cru sobre uma pedra quente. Eu mesma precisei preparar meu bife. haha.... pitoresco.

Leitura em Bochum
Na mina de carvão

Leitura em Bochum


Esse é o bife cru na pedra. Me lembrei tanto do Edgar Wilson nesse momento. Ele teria adorado.

Depois de Bochum, fui para Colonia. Por fim, não tenho fotos do evento também.

Concluído em Munique, foi a noite mais cheia, a leitura mais instigante e provocante. Gostei muito.
Leitura em Munique


Para encerrar, uma fotos curiosas de Berlim.



Em Bochum





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